Bandidos armados invadiram a casa onde estavam operários da obra do Mercado Municipal; vítimas foram libertadas e dois suspeitos foram presos pela Polícia Militar.
Dez trabalhadores que atuam na obra do Mercado Municipal de Cuiabá, incluindo operários naturais dos municípios alagoanos de Delmiro Gouveia e Água Branca, foram vítimas de um sequestro relâmpago na noite da última terça-feira, 9. Todos foram libertados pelas autoridades na madrugada de quarta-feira, 10.
Apesar do susto e da violência, fontes confirmam que os trabalhadores alagoanos passam bem. No entanto, duas das vítimas foram encontradas feridas no momento da libertação, sendo que uma delas estava baleada na perna e a outra apresentava um corte na cabeça.
Detalhes do Crime
A Polícia Militar (PM) foi acionada via 190 por volta das 23h, com a denúncia de que vários homens armados haviam invadido uma residência no bairro Poção. O imóvel servia como alojamento para uma empresa de engenharia responsável pela obra do Mercado Municipal.
Sob grave ameaça, os criminosos levaram as dez pessoas da casa. Além do sequestro, os bandidos roubaram o DVR do sistema de monitoramento para apagar provas e atiraram contra uma parede antes de deixar o local.
Após a libertação das vítimas na madrugada, o Corpo de Bombeiros prestou socorro aos feridos, e a vítima baleada foi encaminhada para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Prisão de Suspeitos
Em uma rápida resposta, equipes da Força 90 e do 1º Batalhão da PM conseguiram identificar uma residência no bairro Dom Aquino que, segundo as investigações, serviu como cativeiro durante o sequestro.
Ao se aproximarem do imóvel, os policiais flagraram um jovem de 22 anos, que correu para dentro da casa onde estava seu comparsa, de 26 anos. Ambos foram abordados e presos.
Durante a busca no local, a PM encontrou diversas porções de drogas: um dos suspeitos estava com três porções de maconha e outras nove porções (oito em um pote e uma grande na geladeira) foram apreendidas dentro do imóvel. A dupla foi encaminhada à delegacia e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.
Por: Thyara Ravelly – com informações de Gazeta Digital
